Livreto Celebrativo - Santa Missa do Crisma da Unidade - Sancta Sede Minecraft
Este site não pertence a Igreja Católica da realidade. Somos uma representação dela em um jogo virtual conhecido como Minecraft.

segunda-feira, 25 de março de 2024

Livreto Celebrativo - Santa Missa do Crisma da Unidade



SEMANÁRIO LITÚRGICO
MISSA DO CRISMA

Para o Santo Padre e os Arcebispos Metropolitanos e Bispos Diocesanos, na data marcada.

Essa missa só pode ser presidida pelo bispo diocesano ou arcebispo metropolitano. Só há uma missa crismal por diocese e ela não é celebrada nas dioceses titulares.

Se for difícil reunir o clero e o povo neste dia com o bispo, pode-se antecipar a bênção, sempre porém nas proximidades da Páscoa e com Missa própria.

Esta Missa, que o bispo concelebra com seu presbitério, seja como um sinal de comunhão dos presbíteros com o seu Bispo. Convém, portanto, que todos os presbíteros, tanto quanto possível, participem dela, e nela comunguem sob as duas espécies. Para exprimir a unidade do presbitério da diocese, sejam de várias regiões da diocese os presbíteros que concelebram com o Bispo.

Na homilia, o Bispo exorta os seus presbíteros a serem fiéis aos seus cargos e convide-os a renovarem publicamente as promessas sacerdotais.

PREPARATIVOS

Conforme o costume tradicional da liturgia latina, a bênção do óleo dos enfermos é feita antes de terminar a Oração Eucarística, e a bênção do óleo dos catecúmenos e a consagração do crisma, depois da Comunhão.

Entretanto, por razões pastorais, pode-se realizar todo o rito da bênção depois da liturgia da Palavra, observando-se o rito seguinte. Conforme publicamos aqui.

Para a bênção dos óleos, além do necessário para a Missa, deve-se preparar:

Na sacristia ou em outro lugar apropriado:
- os vasos com os óleos;
- os perfumes para a confecção do crisma, se o próprio Bispo quiser fazer a mistura na ação litúrgica

No presbitério:
- uma mesa para receber os vasos de óleo, colocada de modo que o povo possa seguir perfeitamente toda a ação sagrada e dela participar;
- a cadeira para o Bispo, se a bênção se realizar diante do altar.

A missa do crisma é sempre concelebrada. Convém que, entre os presbíteros que a concelebrem com o Bispo e são seus representantes e cooperadores no ministério do santo crisma, encontrem-se sacerdotes de várias regiões da diocese.

A preparação do Bispo, dos concelebrantes e dos outros ministros, sua entrada na igreja e todos os ritos, desde o início da Missa até o fim da liturgia da Palavra, realizam-se como está indicado no rito de concelebração.

Os diáconos que tomam parte da bênção dos óleos precedem os presbíteros concelebrantes na procissão de entrada.

RITOS INICIAIS

CANTO INICIAL
(Tu és o Rei dos Reis)

COM A IGREJA SUBIREMOS
O ALTAR DO SENHOR.

TODA A IGREJA AQUI ESTÁ, PARA O ENCONTRO COM DEUS.
ELE MESMO O MARCOU, PARA NÓS, FILHOS SEUS.

COM A IGREJA SUBIREMOS
O ALTAR DO SENHOR.

ENTRE NÓS E O PAI SANTO, ESTÁ JESUS, NOSSO IRMÃO:
MEDIADOR, SACERDOTE, NOSSO PONTO DE UNIÃO.

COM A IGREJA SUBIREMOS
O ALTAR DO SENHOR.

REZAREMOS COM CRISTO, O PERFEITO LOUVOR,
E SEREMOS PRO PAI, UMA IMAGEM DE AMOR.

COM A IGREJA SUBIREMOS
O ALTAR DO SENHOR.

CÉUS E TERRA ESTARÃO, NA OBLAÇÃO DE JESUS.
QUER UNIR NUM REBANHO OS REMIDOS DA CRUZ.

COM A IGREJA SUBIREMOS
O ALTAR DO SENHOR.

ANTÍFONA DE ENTRADA
(Ap 1, 6)

Se não há cântico de entrada, recita-se a antífona:
Jesus Cristo fez de nós um reino, sacerdotes para seu Deus e Pai, a Ele a glória e o poder, em eternidade. Amém

SAUDAÇÃO

Depois da incensação, dirige-se para a cátedra e, voltando-se para o povo, diz:
Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass: Amém.

Depois, o sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo, dizendo:
Pres: A paz esteja convosco.
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

ATO PENITENCIAL

Pres: Em Jesus Cristo, o Justo, que intercede por nós e nos reconcilia com o Pai, abramos nosso espírito ao arrependimento para sermos menos indignos de aproximar-nos da mesa do Senhor.

Pres: Senhor, que fazeis passar da morte para a vida quem ouve a vossa palavra, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Pres: Cristo, que quisestes ser levantado da terra para atrair-nos a vós, tende piedade de nós.
Ass: Cristo, tende piedade de nós.

Pres: Senhor, que nos submeteis ao julgamento da vossa cruz, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass: Amém.

HINO DE LOUVOR
(Glória a Deus)

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS!
GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS!
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS.
NÓS VOS LOUVAMOS
NÓS VOS BENDIZEMOS
NÓS VOS ADORAMOS
NÓS VOS GLORIFICAMOS
NÓS VOS DAMOS GRAÇAS POR VOSSA IMENSA GLÓRIA!

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS!
GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS!
SENHOR DEUS, REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO PODEROSO
SENHOR FILHO ÚNICO, JESUS CRISTO!
SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI!

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS!
GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS!

VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS!

VÓS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA!

VÓS, QUE ESTAIS SENTADO À DIREITA DO PAI,
TENDE PIEDADE DE NÓS!
TENDE PIEDADE DE NÓS!

PORQUE SÓ VOIS SOIS O SANTO!
SÓ VÓS SOIS O SENHOR!
SÓ VÓS SOIS O ALTÍSSIMO, JESUS CRISTO!

COM O ESPIRÍTO SANTO,
NA GLÓRIA DE DEUS PAI. AMÉM!
NA GLÓRIA DE DEUS PAI. AMÉM!
NA GLÓRIA DE DEUS PAI. AMÉM!

Ou, para a recitação:
Ass: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai Todo-Poderoso, nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por Vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica; Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o Santo; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo; com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém!

ORAÇÃO DO DIA

Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: 
Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Ó Deus, que ungistes o vosso Filho único com o Espírito Santo e o constituíste Cristo e Senhor, concedei que, participando da sua consagração, sejamos no mundo testemunhas da redenção que ele nos trouxe. Phor nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Ass: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

PRIMEIRA LEITURA
(Is 61, 1-3a. 6ª. 8b-9)

Leitor: Leitura do Livro do Profeta Isaías
O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu; enviou-me para dar a boa nova aos humildes, curar as feridas da alma, pregar a redenção para os cativos e a liberdade para os que estão presos; para proclamar o tempo da graça do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; para consolar todos os que choram, para reservar e dar aos que sofrem por Sião uma coroa, em vez de cinza, o óleo da alegria, em vez da aflição. Vós sois os sacerdotes do Senhor, chamados ministros de Deus. Eu os recompensarei por suas obras segundo a verdade, e farei com eles uma aliança perpétua. Sua descendência será conhecida entre as nações, e seus filhos se fixarão no meio dos povos; quem os vir há de reconhecê-los como descendentes abençoados por Deus.
Leitor: Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL
(Sl 88)

℟.  Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor.

— Encontrei e escolhi a Davi, meu servidor, e o ungi, para ser rei, com meu óleo consagrado. Estará sempre com ele minha mão onipotente, e meu braço poderoso há de ser a sua força.       

— Minha verdade e meu amor estarão sempre com ele, sua força e seu poder por meu nome crescerão. Ele, então, me invocará: Ó Senhor, vós sois meu Pai, sois meu Deus, sois meu Rochedo onde encontro a salvação!            

SEGUNDA LEITURA
(Ap 1, 5-8)

Leitor: Leitura do Livro do Apocalipse de São João
 A vós graça e paz da parte de Jesus Cristo, a testemunha fiel, o primeiro a ressuscitar dentre os mortos, o soberano dos reis da terra. A Jesus, que nos ama, que por seu sangue nos libertou dos nossos pecados e que fez de nós um reino, sacerdotes para seu Deus e Pai, a ele a glória e o poder, em eternidade. Amém. Olhai! Ele vem com as nuvens, e todos os olhos o verão – também aqueles que o traspassaram. Todas as tribos da terra baterão no peito por causa dele. Sim. Amém! “Eu sou o Alfa e o Omega”, diz o Senhor Deus, “aquele que é, que era e que vem, o Todo-poderoso”.

Leitor: Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

LOUVOR E HONRA A VÓS, SENHOR JESUS.
LOUVOR E HONRA A VÓS, SENHOR JESUS.

O ESPÍRITO DO SENHOR SOBRE MIM FEZ SUA UNÇÃO,
ENVIOU-ME AOS EMPOBRECIDOS A FAZER FELIZ PROCLAMAÇÃO!

LOUVOR E HONRA A VÓS, SENHOR JESUS.
LOUVOR E HONRA A VÓS, SENHOR JESUS.

Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
℣.: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.:
 O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho  e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
℣.: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio:
℣.:
 Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho

EVANGELHO
(Lc 4, 16-21)
℣.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

O diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas.
℟.: Glória a vós, Senhor.
Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
 Naquele tempo, Jesus foi à cidade de Nazaré, onde se tinha criado. Conforme seu costume, entrou na sinagoga no sábado, e levantou-se para fazer a leitura. Deram-lhe o livro do profeta Isaías. Abrindo o livro, Jesus achou a passagem em que está escrito: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos e para proclamar uma ano da graça do Senhor”. Depois fechou o livro, entregou-o ao ajudante, e sentou-se. Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele. Então começou a dizer-lhes: “Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir”.
Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote aclama:
℣.: 
Palavra da Salvação.
℟.: Glória a vós, Senhor.

O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

HOMILIA

Nos domingos e festas de preceito, faça-se a homilia, também recomendável nos outros dias.

RENOVAÇÃO DAS PROMESSAS SACERDOTAIS

Terminada a homilia, o Bispo, de mitra e báculo, dirige-se aos presbíteros com estas palavras:
Pres: Filhos caríssimos, celebrando cada ano o dia em que o Senhor Jesus comunicou o seu sacerdócio aos Apóstolos e a nós, quereis renovar as promessas que um dia fizestes perante o vosso Bispo e o povo de Deus?
Clero: Quero!

Pres: Quereis unir-vos e conformar-vos mais estreitamente ao Senhor Jesus, renunciando a vós mesmos e confirmando os compromissos do sagrado ministério que, levados pelo Amor do Cristo, assumistes com alegria em relação à Igreja, no dia da vossa ordenação sacerdotal?
Clero: Quero!

Pres: Quereis ser fiéis distribuidores dos mistérios de Deus, pela missão de ensinar, pela Sagrada Eucaristia e demais celebrações litúrgicas, seguindo o Cristo, Cabeça e Pastor, não levados pela ambição dos bens materiais, mas apenas pelo amor aos seres humanos?
Clero: Quero!

ORAÇÃO DOS FIÉIS

Em seguida, depondo a mitra e o báculo e voltando-se para o povo, o Bispo prossegue:
Pres: E vós, caríssimos filhos e filhas, rezai pelos vossos presbíteros, para que o Senhor derrame profusamente os seus dons sobre eles e, como fiéis ministros do Cristo, Sumo Sacerdote, vos conduzam Àquele que é a fonte da salvação.
Ass: Cristo, ouvi-nos. Cristo, atendei-nos.

Pres: E orai também por mim, para que eu seja fiel à missão apostólica confiada à minha fraqueza e cada dia realize melhor entre vós a imagem viva do Cristo Sacerdote, Bom Pastor, Mestre e Servo de todos.
Ass: Cristo, ouvi-nos. Cristo, atendei-nos.

Pres: Deus nos guarde a todos em sua caridade, e nos conduza, pastores e ovelhas, à vida eterna.
Ass: Amém.

Não se diz o Creio. 

BÊNÇÃO DOS ÓLEOS
E CONSAGRAÇÃO DO CRISMA

Depois da oração dos fiéis, os diáconos e ministros designados para levar os óleos ou, em falta deles, alguns presbíteros e ministros. Dirigem-se em ordem à sacristia ou ao lugar onde os óleos e as outras oferendas foram preparados. Voltam ao altar na seguinte ordem: primeiro o ministro que leva o vaso com perfumes, se o próprio Bispo quiser confeccionar o crisma; em seguida, um ministro com o vaso de óleo dos catecúmenos, se o mesmo for abençoado, e outro com o vaso do óleo dos enfermos. O óleo para o crisma é levado em último lugar por um diácono ou presbítero.

Enquanto a procissão caminha pela igreja, o coro, ao qual todos respondem, canta o hino Acolhei, ó Redentor ou outro canto apropriado, em vez do canto da preparação das oferendas.

CANTO
(Acolhei ó Redentor)

ACOLHEI, Ó REDENTOR,
NOSSOS HINOS DE LOUVOR!

O ÓLEO A SER CONSAGRADO
DESCEU DO TRONCO FECUNDO;
POR NÓS VAI SER OFERTADO
A QUEM SALVOU ESTE MUNDO.

ACOLHEI, Ó REDENTOR,
NOSSOS HINOS DE LOUVOR!

QUEM NA FRAQUEZA SE ABISMA
SEJA EM VIGOR RESTAURADO,
GRAÇAS À UNÇÃO DESTE CRISMA
QUE O FAZ DO CRISTO SOLDADO.

ACOLHEI, Ó REDENTOR,
NOSSOS HINOS DE LOUVOR!

QUEM, NO BATISMO LAVADO,
A FRONTE AO CRISMA OFERECE,
JÁ PELA GRAÇA HABITADO
COM ESTES DONS SE ENRIQUECE.

ACOLHEI, Ó REDENTOR,
NOSSOS HINOS DE LOUVOR!

DO PAI À VIRGEM DESCIDO,
DE NOVO AO PAI REGRESSAIS
E O AMIGO, ENTÃO PROMETIDO,
ÀS NOSSAS ALMAS MANDAIS.

ACOLHEI, Ó REDENTOR,
NOSSOS HINOS DE LOUVOR!

SEJA FESTIVO ESTE DIA,
DELE SE FAÇA A MEMÓRIA;
ÓLEO DE SANTA ALEGRIA
JÁ NOS PROMETE A VITÓRIA!

ACOLHEI, Ó REDENTOR,
NOSSOS HINOS DE LOUVOR!

Chegando ao altar ou à cadeira, o Bispo recebe as oferendas. O diácono que leva o vaso com o santo crisma apresenta-se ao Bispo, dizendo em voz alta: Eis o óleo para o santo crisma. O Bispo recebe o óleo e entrega-o a um dos diáconos ajudantes, que o coloca sobre a mesa preparada. Fazem o mesmo os que levam os vasos dos óleos dos enfermos e dos catecúmenos. O primeiro diz: Eis o óleo dos enfermos, e outro: Eis o óleo dos catecúmenos. O Bispo os recebe e os ministros os colocam sobre a mesa.

Portanto, aquele que leva o óleo para o crisma diz:
Eis o óleo para o santo crisma.

Depois, o que leva o óleo dos enfermos diz:
Eis o óleo dos enfermos.

Por fim, o que leva o óleo dos catecúmenos diz:
Eis o óleo dos catecúmenos.

BÊNÇÃO DO ÓLEO DOS ENFERMOS

De pé  e sem mitra, o bispo diz:
Pres: Ó Deus, Pai de toda consolação, que pelo vosso Filho quisestes curar os males dos enfermos, atendei à oração de nossa fé: enviai do céu o vosso Espírito Santo Paráclito sobre este óleo generoso, que por vossa bondade a oliveira nos fornece para alívio do corpo, a fim de que pela vossa santa + bênção seja para todos que com ele forem ungidos proteção do corpo, da alma e do espírito, libertando-os de toda dor, toda fraqueza e enfermidade. Dignai-vos abençoar para nós, ó Pai, o vosso óleo santo, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo.
une as mãos
Que convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.

BÊNÇÃO DO ÓLEO DOS CATECÚMENOS

O Bispo, de pé e voltado para o povo, diz de braços abertos a seguinte oração:
Pres: Ó Deus, força e proteção de vosso povo, que fizestes do óleo, vossa criatura, um sinal de fortaleza: dignai-vos abençoar + este óleo, e concedei o dom da força aos catecúmenos que com ele forem ungidos; para que, recebendo a sabedoria e virtude divinas, compreendam mais profundamente o Evangelho do vosso Cristo, sejam generosos no cumprimento dos deveres cristãos e, dignos da adoção filial,  alegrem-se por terem renascido e viverem em vossa Igreja. 
une as mãos
Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

CONSAGRAÇÃO DO CRISMA

O bispo derrama os perfumes no óleo e confecciona o crisma em silêncio, a não ser que já tenha sido preparado.

Em seguida, convida a assembléia a orar, dizendo:

Pres: Meus irmãos e minhas irmãs, roguemos a Deus Pai todo–poderoso que abençoe e santifique este crisma para que recebam uma unção interior e tornem-se dignos da divina redenção os que forem ungidos em suas frontes.

O bispo, se for oportuno, sopra sobre o vaso do crisma e diz, de braços abertos, uma das orações de consagração:

OPÇÃO 1

Pres: Ó Deus, autor de todo crescimento e todo progresso espiritual, recebei com bondade a homenagem que a Igreja, pela nossa voz, vem prestar-vos com alegria. Fizestes no princípio que a terra produzisse árvores frutíferas, e entre elas a oliveira, cujos frutos fornecem este óleo tão rico com que se prepara o santo crisma. E Davi, antevendo com espírito profético os sacramentos da vossa graça, cantou a nossa alegria ao sermos ungidos pelo óleo. Nas águas do dilúvio, ao serem lavados os pecados do mundo, uma pomba anunciou a paz restituída à terra, trazendo um ramo de oliveira, imagem do futuro dom, que agora se manifesta claramente, pois, apagada toda mancha de culpa pelas águas do Batismo, esta unção de óleo nos traz às nossas faces a serenidade e a alegria. Também mandastes que vosso servo Moisés, pela infusão deste óleo, constituísse sacerdote seu irmão Aarão, já purificado pela água. E a tudo isso se acrescenta honra ainda mais alta quando nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, exigindo que João o batizasse nas águas do Jordão, e sendo-lhe enviado o Espírito Santo sob a forma de uma pomba, proclamastes pelo testemunho de uma voz que em vosso Filho Unigênito estava todo o vosso amor e claramente confirmastes ser ele por excelência o Ungido com o óleo de alegria, anunciado pelo profeta Davi.

Todos os concelebrantes estendem a mão direita em direção ao crisma até o fim da oração, em silêncio.

Por isso, nós vos suplicamos, ó Pai, que santifiqueis este óleo com a vossa bênção. Infundi-lhe a força do Espírito Santo, pelo poder de vosso Cristo, que deu o seu nome ao santo crisma, com o qual ungistes vossos sacerdotes e reis, vossos profetas e mártires. Fazei que este óleo do crisma seja sacramento de perfeita salvação e vida para os que vão ser renovados nas águas do Batismo. Santificados por essa unção, e sanada a corrupção original, tornem-se templo da vossa glória e manifestem a integridade de uma vida santa. Segundo disposição da vossa vontade, cumulados da honra de reis, sacerdotes de profetas, revistam-se de um dom incorruptível. Para os que renascerem da água do Espírito, seja crisma de salvação, fazendo-os participantes da vida eterna e herdeiros da glória celeste.
une as mãos
Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

OPÇÃO 2

Outra oração, à escolha:
Ó Deus, autor dos sacramentos e dispensador da vida, damos graças à inefável bondade, pois prefigurastes na antiga aliança o mistério do óleo santificador, e, ao chegar a plenitude tos tempos, quisestes manifestá-lo de modo especial em vosso Filho amado. Pois, quando o vosso Filho, Senhor nosso, salvou os homens pelo mistério pascal, encheu o Espírito Santo a vossa Igreja e enriqueceu-a maravilhosamente de dons celestes, para que por meio dela se completasse no mundo a obra da salvação. Por este sagrado mistério do crisma, distribuís aos homens as riquezas da vossa graça, a fim de que vossos filhos e filhas, renascidos da água do Batismo sejam confirmados pela unção do Espírito e, semelhantes então ao vosso Cristo, participem de sua missão de profeta, sacerdote e rei.

Todos os concelebrantes estendem a mão direita em direção ao crisma até o fim da oração, em silêncio.

Por isso, nós vos pedimos, ó Pai, que pelo poder da vossa graça esta mistura de perfume e óleo seja para nós um sinal da vossa + bênção. Derramai profusamente em nossos irmãos e irmãs, que receberem esta unção, os dons do Espírito Santo. Fazei resplandecer de santidade os lugares e as coisas ungidos com este óleo sagrado. Fazei sobretudo que vossa Igreja cresça pelo ministério deste óleo, até atingir a medida de plenitude em que, no fulgor da luz eterna, sereis tudo para todos, 
une as mãos
com Cristo, no Espírito Santo, pelos séculos dos séculos.
Ass: Amém.

OFERTÓRIO
(Onde o amor e a caridade)

Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.

ONDE O AMOR E A CARIDADE,
DEUS AÍ ESTÁ! (BIS)

CONGREGOU-NOS NUM SÓ CORPO O AMOR DE CRISTO
EXULTEMOS, POIS, E NELE JUBILEMOS.
AO DEUS VIVO NÓS TEMAMOS, MAS AMEMOS.
E, SINCEROS, UNS AOS OUTROS, NOS QUEIRAMOS.

TODOS JUNTOS, NUM SÓ CORPO CONGREGADOS:
PELA MENTE NÃO SEJAMOS SEPARADOS!
CESSEM AS LUTAS, CESSES AS RIXAS, DISSENSÕES,
MAS ESTEJA EM NOSSO MEIO CRISTO DEUS!

UNTO UM DIA, COM OS ELEITOS, NÓS VEJAMOS
TUA FACE GLORIOSA, CRISTO DEUS:
GÁUDIO PURO, QUE É IMENSO E QUE AINDA VEM,
PELOS SÉCULOS DOS SÉCULOS. AMÉM.

Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.

O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio
Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.

O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio

Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio.
Coloca o cálice sobre o corporal.

Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio

E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.

Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio

CONVITE À ORAÇÃO

Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o sacrifício da Igreja, nesta pausa restauradora na caminhada rumo ao céu, seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
℟.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas:
Pres.: Nós vos pedimos, Senhor de bondade, que a força deste sacrifício apague nossa antiga culpa, renove nossa vida e nos traga a salvação. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

PREFÁCIO  DA ORDEM
O sacerdócio de Cristo e o ministério sacerdotal

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres:   Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar,  Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Pela unção do Espírito Santo, constituístes vosso Filho unigênito Pontífice da nova e eterna aliança. E estabelecestes em vosso inefável desígnio que seu único sacerdócio se perpetuasse na Igreja. Por isso, vosso Filho, Jesus Cristo, não somente enriquece a Igreja com um sacerdócio real, mas também com bondade fraterna escolhe homens que, pela imposição das mãos, participem do seu ministério sagrado. Em nome de Cristo, renovam o sacrifício da redenção humana, servindo aos fiéis o banquete da Páscoa precedem o povo na caridade, alimentam-no com a palavra e o restauram os sacramentos. Dando a vida por vós e pela salvação dos irmãos, procurem assemelhar-se à imagem do próprio Cristo, e testemunhem constantes diante de vós a fé e o amor. Por isso, Senhor, com os anjos e todos os Santos vos exaltamos, cantando (dizendo) jubilosos a uma só voz:

Ass: Santo, Santo, Santo,  Senhor, Deus do Universo! O Céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA II

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Na verdade, ó Pai, vós sois Santo, fonte de toda santidade.
O sacerdote une as mãos e as estende sobre as oferendas dizendo:
Pres.: Santificai, pois, estes dons, derramando sobre eles o vosso Espírito, 
une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem para nós o Corpo e  o Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.
℟.: Enviai o vosso Espírito Santo!

Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres.: Na noite em que ia ser entregue,
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, inclina-se levemente, e prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

Pres.: Do mesmo modo, no fim da Ceia,
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, inclina-se levemente, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos e, dando graças novamente, o entregou a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.

Pres.: Mistério da fé!
℟.: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando, pois, o memorial da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o Pão da vida e o Cálice da salvação; e vos agradecemos porque nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir.
℟.: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

Pres.: Suplicantes, vos pedimos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.
℟.: O Espírito nos una num só corpo!

1C: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro; que ela cresça na caridade, em comunhão com o Papa João Paulo, com o nosso Bispo N, os bispos do mundo inteiro, os presbíteros, os diáconos e todos os ministros do vosso povo.
℟.: Fazei de nós uma perfeita oferenda!

2C: Lembrai-vos também, na vossa misericórdia, dos nossos irmãos e irmãs que adormeceram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida; acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.
℟.: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

3C: Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os Apóstolos, e todos os Santos que neste mundo viveram na vossa amizade, a fim de vos louvarmos e glorificarmos
Une as mãos
por Jesus Cristo, vosso Filho.
DOXOLOGIA

Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós Deus Pai Todo-Poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
A assembleia aclama:
℟.: Amém.
RITO DA COMUNHÃO

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
Pres.: Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:

O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: 
Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos.
℟.: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Amém.

O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
℟.: O amor de Cristo nos uniu.

FRAÇÃO DO PÃO

Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio


CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO
TENDE PIEDADE DE NÓS

CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO
TENDE PIEDADE DE NÓS

CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO
DAI-NOS, DAI-NOS A VOSSA PAZ

Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Provai e vede como o Senhor é bom; feliz de quem nele encontra seu refúgio. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
℟.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio e reverentemente comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio e reverentemente comunga o Sangue de Cristo.

Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:
℣.: O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
℟.: Amém.

Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, faça se a oração de comunhão espiritual antes e logo em seguida inicia-se o canto da Comunhão.

ORAÇÃO DE COMUNHÃO ESPIRITUAL

Todos: Meu Jesus, eu creio que estais presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, ao meu coração. Abraço-me convosco come se já estivésseis comigo: uno-me convosco inteiramente. Ah! Não permitais que torne a Separar-me de vós! Amém!

O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.
Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.
Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor,que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.
O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.

COMUNHÃO
(Este é o meu corpo)

ESTE É O MEU CORPO DADO POR VÓS;
ESTE É O CALICE DA NOVA ALIANÇA.
FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM. (BIS)

PALAVRA DO SENHOR AO MEU SENHOR:
‘ASSENTA-TE AO LADO MEU DIREITO
ATÉ QUE EU PONHA OS INIMIGOS TEUS
COMO ESCABELO POR DEBAIXO DE TEUS PÉS!’

TU ÉS PRÍNCIPE DESDE O DIA EM QUE NASCESTE;
NA GLÓRIA E ESPLENDOR DA SANTIDADE,
COMO O ORVALHO, ANTES DA AURORA, EU TE GEREI!’

JUROU O SENHOR E MANTERÁ SUA PALAVRA:
‘TU ÉS SACERDOTE ETERNAMENTE,
SEGUNDO A ORDEM DO REI MELQUISEDEC.

À VOSSA DESTRA ESTÁ O SENHOR, ELE VOS DIZ:
‘NO DIA DA IRA ESMAGARÁS OS REIS DA TERRA!
BEBERÁS ÁGUA CORRENTE NO CAMINHO,
POR ISSO SEGUIRÁS DE FRONTE ERGUIDA!’

ANTÍFONA DA COMUNHÃO
(Cf. Sl 88, 2)

Se, porém, não se canta, a antífona que vem no Missal pode ser recitada ou pelos fiéis, ou por alguns deles, ou por um leitor, ou então pelo próprio sacerdote depois de ter comungado e antes de dar a Comunhão aos fiéis:
Cantarei eternamente as misericórdias do Senhor, de geração em geração anunciarei vossa verdade.

Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.

Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Pres.: O Senhor te cobrirá com sua sombra, sob suas asas encontrarás abrigo.

Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Nós vos suplicamos, ó Deus todo-poderoso, que, renovados pelos vossos sacramentos, possamos nos tornar  o bom odor de Cristo. Ele que vive e reina pelos séculos dos séculos.
O povo aclama:
Ass: Amém.

Se for necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

BENÇÃO SOLENE

O sacerdote abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass: Ele está no meio de nós.

O sacerdote diz:
Inclinai-vos para receber a bênção.

Em seguida, o sacerdote, com as mãos estendidas sobre o povo, diz a oração:
Pres: O Pai de misericórdia, que vos deu um exemplo de amor na paixão do seu Filho, vos conceda, pela vossa dedicação a Deus e ao próximo, a graça de sua bênção.
Ass: Amém.

Pres: O Cristo, cuja morte vos libertou da morte eterna, conceda-vos receber o dom da vida.
Ass: Amém.

Pres: Tendo seguido a lição de humildade deixada pelo Cristo, participeis igualmente de sua ressurreição.
Ass: Amém.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai + e Filho + e Espírito Santo +.
Ass: Amém.

À despedida, o diácono, ou o próprio sacerdote diz unindo as mãos:
Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.
O povo responde:
Ass: Graças a Deus!

Após a bênção final da Missa, o Bispo impõe o incenso e organiza-se a procissão para a sacristia.
Os óleos sagrados são conduzidos por seus respectivos ministros logo depois da cruz. Durante a procissão o coro e o povo cantam alguns versos do hino Acolhei, ó Redentor (n. 7) ou outro canto apropriado.

Na sacristia, o Bispo, se for conveniente, lembre aos presbíteros o respeito devido aos sagrados óleos e sua cuidadosa conservação.

CANTO FINAL
(A Ele a glória e Poder)

JESUS CRISTO FEZ DE NÓS UM REINO;
SACERDOTES PARA DEUS, SEU PAI.

A ELE A GLÓRIA E O PODER,
A ELE A GLÓRIA E O PODER,
ETERNAMENTE, PELOS SÉCULOS SEM FIM. AMÉM! (CF. APC 1,6)

0 Comments:

Postar um comentário